quarta-feira, julho 19, 2006

Josephine

Não sei nem explicar. Quando nada apareceria, onde não deveria existir ninguém. Ela falando em uma ajuda breve que me envergonha. No outro dia mais bonita, um sorriso passando apressada.

Quer vir aqui ouvir um disco? Tomar um vinho? Fumar um cigarro?

Como você fala durante o sono?

Observa interessada. Só as quartas ou sextas.

O mesmo ponto por acaso, nenhuma palavra. Os sentidos vão aparecendo aos poucos, os detalhes. Girando em luzes, planos mínimos. Olhos, dentes, barriga.

Amanhã não é nosso dia, infelizmente. Estamos só começando.

"Você não morre mais tão cedo, de tanto que circunavego seu nome."