Ela parece acreditar que o importante está exatamente nas coisas que não me importam. Aos vinte e quatro anos ela tem razão, ela sabe o que é necessidade, ela controla todo o novo rumo de sua vida. Vai sair de casa e buscar em outro lugar o que talvez tenha feito falta até agora.
Quem sou eu pra dizer que é errado? Errado é o silêncio que vivemos nos momentos mais importantes. Seria ele também fruto dessas novas escolhas ou não existe mesmo explicação?
quarta-feira, março 12, 2008
terça-feira, março 11, 2008
Crônica de Dias Estranhos
Ele fica triste e alegre. Ao mesmo tempo. Não sabe o que deve ser feito, mas começa a fazer alguma coisa, aos poucos, com sorte encontra algum sentido lá na frente. Tudo parece um grande buraco sem fundo, sem cor, sem foco, sem vestido colorido que faça os sabádos pareceram sábados de verdade. A fase é a mais difícil, só serve pra mostrar que vontade precisa, urgente, ser necessidade. As revoluções que nunca chegaram não foram revoluções, e não adianta mais fechar os olhos para a verdade cotidiana. Ela é cruel, mas também salva os especiais.
Ela ama as revoluções e sofre com seu fracasso em realizá-las.
Ela ama as revoluções e sofre com seu fracasso em realizá-las.
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