segunda-feira, junho 01, 2009

flor de laranjeira

ela. o grosso desse hotel. mudança, a noite entre estações e o sinal fechado de uma felicidade que significava sonho, mas agora aparece representada na comida que fazemos juntos, nos beijos, almofadas, salas de cinema, jardins com jazz, lugares, cores e cheiros que são nossos. representação de uma vida conjunta. teatro que diminui o ritmo dos meus pesadelos de perda, das angústias de um inconsciente sombrio. o vazio. o medo. agora é menos. todo dia.

ter cotidiano é aceitar a sua benção. o seu destino. o meu destino. é entender a falta de escolha como abrigo, aceitação do óbvio, agora com você entendo o limite e encontro meu caminho, penso em mim quando quero te fazer mais forte, somos mais fortes porque somos juntos, isso é encontro, certeza, como quando você usa as mãos para me banhar, quando abraça pra me fazer homem, namorado, amigo, companheiro. pessoa com a qual se divide o pão. o almoço, o dinheiro, o cinema, com a qual se divide a vida. contando o dia nos telefonemas, chorando nas brigas, apertando minha mão e beijando meu rosto quando o medo quer me dominar. você é o meu sonho, o meu destino, a minha escolha.

um coração que transborda amor incondicional é um coração livre. obrigado por me libertar, flor.