sexta-feira, abril 17, 2009

pequeno buraco

parecer triste não é ser. estar talvez. é ciclo, acontece quando não se espera, a força cai, a noite esfria, a razão cambaleia pelas ruas de uma metáfora que só me lembra curitiba. à noite. na subida de paralelepípedos até a rua sem saída. de casaco. no instante em que o jovem pugilista pensa dominar o veterano, com seus olhos antecipando o golpe, o medo, na verdade a ausência dele, a certeza de que o melhor da vida te escolhe é exatamente o que abre sua guarda para o incerto, contragolpe, de um velho leão que conhece a queda, que é a queda em si. o buraco sem o qual não existira o sonho.