quarta-feira, agosto 27, 2008

Out There in the Chelsea Night

Bruna diz:
Posso te parabenizar?

Manoel diz:
Pelo o que?

Bruna diz:
Por tu ter escrito umas coisas tão lindas.

Bruna diz:
Eu entrei no teu blog esses dias.

Bruna diz:
E li um texto "Quase tudo, quase nada"

Bruna diz:
Que é simplesmente tão lindo, que é simplesmente tanta coisa que eu queria dizer.

Bruna diz:
Eu só queria te parabenizar.

Manoel diz:
Nossa, você é a terceira pessoa que diz isso.

Bruna diz:
Eu senti um negócio

Bruna diz:
É como quando a gente tá fotografando e ajeitando o foco da câmera: tu vai mexendo bem devagar pra conseguir chegar no ponto certo. Quando eu li o texto foi como se eu tivesse encontrado o foco perfeitamente.

Bruna diz:
Não sei como te pôr em outros termos.

Bruna diz:
A parte que eu mais adoro é: Depois de um bom tempo, você ainda está aqui. Cada vez mais sendo parte do jeito como eu vejo a beleza no dia-a-dia, uma cor primária que eu misturo com outras poucas pra decidir o que me emociona ou não, é natural e difícil de desapegar, uma coisa que já existe antes de qualquer filtro.

Manoel diz:
É exatamente isso mesmo que acontece.

Bruna diz:
Eu ia até te mandar um e-mail.

Bruna diz:
porque eu escrevi essa parte do texto no meu quadro.

Bruna diz:
eu tenho um quadro branco que fica na porta do meu quarto, pra escrever aquelas coisas que não dá pra esquecer, e eu escrevi teu texto. porque era, como direi, incentivante, ler isso todo dia.

Manoel diz:
Nossa. Muito bom ouvir isso, Bruna.

Manoel diz:
Eu é que tenho que agradecer.

Bruna diz:
mas é que foi de tanto impacto

Bruna diz:
que eu lia enquanto tomava café

Bruna diz:
é aquela questão do foco.

Bruna diz:
Eu não sei te pôr em outros termos, mesmo.

Manoel diz:
Acho que é transformação. Eu acho.