segunda-feira, abril 10, 2006

Suzane Richthofen

Sempre tive fascínio por esses casos de loucura-psicose-pop. Por irresponsabilidades infantis que acabam gerando casos policiais históricos. As pessoas que cometem esses crimes acreditam cegamente que a possibilidade de alguém descobrir a verdade não é tão grande assim, acho que talvez por superestimar sua inteligência.

Nunca um caso desse ficou por tanto tempo na minha cabeça como o de Suzane Richthofen e dos irmãos Cravinhos. Tenho um interesse absurdo nos três personagens: Suzane - Menina bonita, rica, estudante de Direito. Daniel - O típico namorado que uma menina rica rebelde costuma ter. Chirstian - A grande questão da história: Fez por amor ao irmão, por dinheiro ou por ambos?

Li nessa última semana que Suzane (como uma estratégia de sua defesa) daria entrevista ao Fantástico. A intenção de seu advogado é a de mudar a visão da opinião pública em relação a ela (uma vez que o crime irá a jure) e jogar a culpa para os irmãos Cravinhos.

Não assisti a entrevista ainda, mas no jornal O Globo de hoje uma matéria esclarece que a estratégia foi exagerada, chegando a ponto da equipe do programa gravar em off ordens do advogado como: "Chora!". Todo um clima bizarro foi criado para caracterizar que Suzane era obrigada por Daniel a se drogar e cometer loucuras como foi o assassinato de seus pais.

Além disso outros dois processos correm na justiça: O da família da mãe de Suzane junto com seu irmão Andres pleiteando que ela seja deserdada. E um processo de Suzane com a intenção de assumir os bens de seus pais alegando "descaso" e "irresponsabilidade" por parte do irmão na administração da herança.

Por tudo que li e asssti sobre o caso, acho que Suzane planejou tudo. A idéia provavelmente partiu dela. Mas diante de toda a complexidade e relevância da história em si, isso acaba importando menos. Tenho certeza que passado o julgamento a minha vontade de entrevistar Suzane na prisão só irá crescer.

Até o fim da vida, escrevo essa história.