sexta-feira, junho 12, 2009

12 de junho

dia de verbos. esperando um número restrito. a chuva cai e o frio pode entrar pela janela que já não me importo. sinto. deixo. hoje aproveito o tempo de questionar com outras atividades, o café, a guitarra, o violão vivendo uma reforma, o dedo cortado quase não sangra. outro verbo. depois enfim budapeste. meu amor no museu da república. jantar como velas pequenas e vinho. tudo que não sei, mas vai acontecer.

mais um dia na transformação que é longa, que acontece desde sempre, ritual, rito de mudança, querendo que o acaso jogue a favor e tudo faça sentido. ou razão inventada depois do sonho. dia de destino. vida. ainda. mesmo que com data indefinida. toda possibilidade é vida. ainda, agora, sempre que a experiência passar por mim, sempre que ela me diz respeito. é minha. meu jeito de assistir o dia.

12 de junho. dia dos namorados. existe. é dia. lá fora. ainda.

(para ana carolina ramos slade)