terça-feira, março 11, 2008

Crônica de Dias Estranhos

Ele fica triste e alegre. Ao mesmo tempo. Não sabe o que deve ser feito, mas começa a fazer alguma coisa, aos poucos, com sorte encontra algum sentido lá na frente. Tudo parece um grande buraco sem fundo, sem cor, sem foco, sem vestido colorido que faça os sabádos pareceram sábados de verdade. A fase é a mais difícil, só serve pra mostrar que vontade precisa, urgente, ser necessidade. As revoluções que nunca chegaram não foram revoluções, e não adianta mais fechar os olhos para a verdade cotidiana. Ela é cruel, mas também salva os especiais.

Ela ama as revoluções e sofre com seu fracasso em realizá-las.