sexta-feira, outubro 19, 2007

Re-começando as mesmas coisas pós Buenos Aires

Ela sorri e (puta-que-pariu) tudo fica um milhão de vezes mais bonito. Sério, desisti de tentar entender e só quero mesmo um beijo, um abraço forte ou uma visita lá em casa pra assistir tv, qualquer coisa que leve esse beleza toda pro meu mundo sujo diariamente.

Hoje ela parecia diferente, sem medo, mais perto do que eu sempre digo, levando a sério a mudança de forma, talvez até aceitando a possibilidade de um "nosso" além do sonho antigo. Cortou o cabelo com um húngaro que não sabia falar espanhol e ainda teve coragem de dizer que ficou feio, que não soube explicar a ele um negócio lá de corte com duas camadas.

Besteira, lindinha; o tal do húngaro sacou mesmo é que a sua nuca merecia andar pelo Rio de Janeiro sem nada. Sem cabelo nenhum pra esconder a vontade que tenho de te levar pra casa. Pra sempre e não te devolver mais lá para aquela cidade no interior.

Que árvore-filho-livro, o quê... agora eu gravo um disco, escrevo um Gávea-Hardcore e amo uma mulher. Com cabelos, nuca, olhos, boca e tudo mais que eu tenho direito.