quinta-feira, novembro 30, 2006

História da vida privada

No grupo de estudos que participo começamos a estudar a história da vida privada no mundo e as narrativas históricas que fogem dos clichês de "modernidade" e "pós-modernidade". Fiquei viciado na leitura do primeiro volume dessa coleção "História da vida privada" e achando super engraçados os costumes da antiga sociedade romana. Roma era diversão pura, em todos os sentidos.

A relação dos romanos com a morte era ótima. Algo como um sono eterno, nada muito relevante ou digno de alguém perder tempo demais imaginando. Essa idéia de se preocupar com o que acontece depois da vida, aparece só mais tarde com o cristianismo. Para os Romanos o que importava mesmo era o Hoje e o Agora. Como disse uma vez o velho lobo (que pelo amor de Deus, não é o Zagallo): melhor viver 10 anos a mil, que mil anos a 10.

Muito boa essa linha de raciocínio deles. Toda diversão era justificada e agradecida a Baco, o deus do vinho, figura mais representada nas casas daquela época. Era o deus das festas, celebrações e banquetes. Todo mundo perdia a linha (comendo deitados, acreditam? cadeira era coisa de pobre) e depois era só agredecer ao grande Baco.

Depois conto aqui o que significava ser um "queridinho" na Roma antiga. Uma coisa realmente lastimável, pode acreditar...

"... Baco era o filho do deus olímpico Zeus e da mortal Sêmele. Deus do vinho, representava seu poder embriagador, suas influências benéficas e sociais. Promotor da civilização, legislador e amante da paz. Líber é seu nome latino e Dioniso é seu equivalente grego ..."