quinta-feira, outubro 26, 2006

Que nessa terra perdure toda a nossa coragem.

Mudança, transformação, deslocamento. Força para saltar de prédios, construir pontes ou destruir o passado imediato. Quem te deu a mão? Quem te fez assim, silêncio de estranha cor? Talvez seja só catarse, um grito ou quem sabe revolução de si mesmo. Há mistério em quase tudo, e realmente, nem todo veludo é azul. Graças a Deus.

Uma nova chance para reconhecer as cores, sentir o prazer de toques primários, abrir os olhos de uma escuridão que fere a carne, em desespero, travestida de ternura e calmaria. Nessas horas não existe longe, frio, difícil, longo ou triste. Só o coração soprando cada passo do que move o peito em disparada. Sejamos fortes como compromisso.

Em tempos de distancia, espero o que caminha agora, meu senhor.

"Eu vou embora, é chegada à hora. Não, não chora. Não, não chora e nem me faz chorar. O que é saudade? O que é tristeza? Me responde com justiça e não com lágrimas."