quinta-feira, dezembro 08, 2005

Espelho

Qual será o número de horas em que ela se ama olhando pra ele? Será que sempre acredita no que ele diz? São vestidos, a pele, os olhos. São horas, dias e anos em perspectiva. São derrotas de quem não viu assim, vitórias de quem achou demais.

O Leblon é longe. Os olhos são dela, mas a imagem é sempre dele. Às seis da manhã não faz o mesmo sentido que às 22:30. Pose. Aos sábados ela acorda tarde e só pensa em vencer na noite. Algumas horas. Alguns olhos que só enxergam no escuro da pista de dança.

Domingo é o dia dele. O dia do encontro, só ela e ele.

You´re a sweet, sweet girl.
But it's a cruel, cruel world.