terça-feira, fevereiro 23, 2010

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

bloco da mudança

meio fora de moda, o bloco da mudança passou pelo carnaval e agora começa a recuar na dispersão. com calma todo mundo lava a rua e a roupa vai pro armário, já que transformação não tem data anual, ninguém sabe quando volta, mas todo mundo ainda dança no resto de samba torto que sobra. sem pensar no futuro.

vamos vivendo. vamos viver.

é o refrão que separa o bloco e apaga a luz.

sexta-feira, fevereiro 12, 2010

depois de seis anos

2004/2010. mudei. a primeira noite foi como todo recomeço, o vazio e as caixas estão amontoados pelos cômodos. a casa e a rua têm o barulho da paz. o verde, o sol, a luz de um lugar distante, de um passado que não era meu até agora. o amor agora soma, a vida continua com suas dificuldades e surpresas. estamos felizes. nervosos. estamos juntos e inteiros.

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

tudo, sempre, tudo, agora

parece que agora é definitivo. mudança até sexta. depois de seis anos vivendo com as raízes firmes no mesmo lugar, uma escolha que teve início, meio e fim, agora volto ao acaso, ou a certeza de que quero continuar. não sei do futuro e ainda espero definições que talvez não veja, talvez não sejam exatamente definições, tudo no meio desse rio pode ser ou não, eu quero, eu sonho, mas certeza é artigo de luxo, é rara, é única e demora a chegar. aprendi que não adianta dizer a hora, tudo só acontece quando a vida quer, o natural e óbvio deveria ser mais natural e óbvio, principalmente para os planos, mas já que não existe roteiro, vou mais uma vez aceitar a vida como ela vier, e tentar aprender a não sentir todo esse peso, e talvez rir na água do mar desse verão que existe, meio que contra a vontade de todos. como a vida parece também existir.

terça-feira, fevereiro 02, 2010

sonhando

duas noites com conexão de sonhos. ele não consegue arrancar em uma corrida, não acelera o passo, não explode o necessário para sair em disparada. é o momento em que a vida pode cair para um lado ou para outro, a curva, o retorno, a avaliação do tempo, o passado que ainda não quer ser futuro, o cérebro usa a metáfora dos pés, da corrida que é liberdade, que é o exemplo mais básico da vontade.

tudo pode acontecer agora. e eu espero.