domingo, fevereiro 26, 2006

Carnaval em roma



Porque é de mais coca-cola e campeonato italiano que o mundo precisa.

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Noite suja ou viver pra eles faz mal


Lapa - Sei lá onde. Eu, Botafogo. Pessoa, Flamengo - sei lá onde;
Madrugada - quase 03:00 - transporte perdido e sujo:


Pessoa 1 - Por que vai passar pela praia? Não é sempre pelo aterro (porra!)?

Pessoa 2- Eu que pedi.

Pessoa 1- Mas (porra!) não passa sempre pelo aterro (caralho!)? Agora demora (pra caralho!) até chegar...

Pessoa 3- Pois é, acontece. Às vezes isso faz parte...

Pessoa 1- Faz parte às vezes ficar calado também (porra! caralho!).

Pessoa 4- E faz parte também não reclamar...

1, 2 , 3, 4, 5, 6... - Todos ao mesmo tempo.


Botafogo - Inferno. A vida já faz questão de maltratar essas pessoas. Diariamente: Churrasquinho em frente ao Espaço Marun - Catete.


Life is unfair?

Às vezes não.

domingo, fevereiro 19, 2006

Life is unfair, kill yourself or get over it



Que horas o show?
Às onze, onze e meia...
Não sei se chego a tempo, tenho uns lances aí antes.
Tudo bem, não esquenta não.
É, mas eu quero ir, só devo chegar tarde...
Você sabe como são essas coisas, não tem muito essa de horário não.
Aparece se der...
Tá bom, beijo.
Beijo.

- pausa -

Então, parece que me persegue.
Pois é, que coisa louca.
Poderia ser qualquer pessoa, mas é engraçado isso mesmo.
Não é? É foda...

- pausa -

Acho que vou indo. Tá meio tarde já, estou cansada.
Já? Não é tão tarde assim, vai... mas você que sabe.
É, acho que estou em dúvida na verdade.
Quer uma carona?
Até quero sim, alguém aqui vai pra lá?
Vai, vai sim.
Então eu fico mais um pouco...

- pausa -

Tá me ouvindo?
Quem é?
Porra, não tá me ouvindo não?!...
Amor? É você? Oh...
Claro que sou eu, vem pra cá.
Agora não dá, mais tarde eu tento.
Tá bom.
Te amo tá?
Eu também te amo.
Beijo.
Beijo.

- pausa -

02:57A:
i love you, i love you,
I LOVE YOU

- pausa -

Então, não sei ainda. Acho que vou pra casa.
Vai ser legal, mas você que sabe.

(Interrupções...)

Ai, que dúvida. Vou ou não?
Sério, você que sabe mesmo.

(Interrupções...)

Olha, ele tá indo. Acho que vou junto.
Lá vai ser legal, não vai agora não.
É né? Não queria ir pra casa agora, mas depois fica difícil.
Ah, a gente dá um jeito (ela diz que eu sempre digo isso...)

(Interrupções...)

Então tá, eu vou....

- pausa -

(Música e pessoas conversando)

Ah... parece tanta coisa.
Pega um copo pra mim?
Toma esse aqui, que eu pego outro pra mim.
Tá. Valeu.
Todo mundo, impressionante né?
Pois é, mas tá tranquilo.
Vou ficar calado, deixa assim.
(Um, depois outro, depois outro)
Não dá pra conversar muita coisa não.
É, e eu ainda tenho que ficar ali, foi mal.
Relaxa, eu te entendo.
Mas engraçado como isso sempre acontece né?
Pois é, acho que é a bebida, sei lá.

- pausa -

Ah, eu gosto tanto...
Eu também adoro, mas eu prefiro o primeiro deles.
É, esse é foda mesmo, sou viciada.
(Você gosta?)
Na verdade só de uma música. Mas essa eu acho foda.
Ah, essa já foi a minha preferida.
Nossa, sempre foi a minha.
Já ouviu falar neles?
(Não, eu não conheço....)
Já, eu até gravei um cd, muito bom.
Sério, sou viciada mesmo.
Ele me dizia que eu vivia a música demais.
Ah, mas isso é normal.
Ele achava infantil.
Não tem nada de infantil não.

- pausa -

Algumas conversas pessoais. (1 x 1)

- pausa -

(Diz meu nome)
Então, eu to indo.
Tá bom.
Foi legal hoje.
Foi sim, foi bom.
Beijo.
Beijo.

- pausa-

Cara, a outra me disse que...
Porra, fofoca é foda.
Não é fofoca não cara.
Claro que é.
Me disse que tá meio puta com ela hoje, vai ver contou por isso.

- pausa -

(Almoço)
Pois é, isso sempre acontece...
É, sempre...
Sempre.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Entrevista



Acaso trabalhar para o cinema prejudica sua maneira de escrever?

Faulkner: Nada pode prejudicar a maneira de escrever de um escritor de primeira classe, pois do contrário, não há nada que possa ajudá-lo muito. O problema não se aplica se ele não for de primeira categoria, pois já terá vendido sua alma ao mundo dos negócios.

Acaso um escritor se compromete ao escrever para o cinema?

Faulkner: Sempre, porque um filme é, por sua natureza, uma colaboração, e qualquer colaboração é um compromisso, porque é isso que tal palavra significa: dar e receber.

De que modo obtém os melhores resultados, ao trabalhar para o cinema?

Faulkner: O meu trabalho cinematográfico que me pareceu melhor foi feito pelos atores, tendo o escritor deixado de lado o script e inventado a cena durante o ensaio, pouco antes das câmeras começarem a rodar. Se eu não levasse, ou não sentisse que era capaz de levar a sério o trabalho cinematográfico, por pura honestidade para com o cinema e para comigo próprio, não o teria tentado. Mas agora sei que jamais serei um bom escritor de cinema - de modo que tal trabalho jamais terá para mim a prioridade de minha própria tarefa.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Faulkner, nescau e edifício Curitiba


Urca - Esquina do Edifício Curitiba

Pois é, lendo "Oração para uma negra", livro do Faulkner que o Abert Camus adaptou para o teatro, cada vez mais viciado em leite com nescau e indo passaer próximo ao Edifício Curitiba. Só posso dizer: Que vida boa!

sábado, fevereiro 11, 2006

iletrado

Depois que descobri Willian Faulkner , acho que vocês não irão me encontrar muito por aí não. Então aconselho visitar isso aqui com maior frequência.

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Questions



Será que esse ano eu vou?



Será que esse ano?



Eu vou?

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Chelsea Nights Studios

- Hoje acontece o primeiro ensaio da Polar aqui no Chelsea Nights. -

Claro que o Rodrigo não vai participar, o prédio todo cairia em 10 minutos. Vamos tentar fazer um som bem baixinho por aqui, acho que dá pra tocar. Pelo menos adiantar algumas músicas.

Labelle logo começa a pré-produção aqui também no Chelsea Nights. Mas tá decidido que o disco vai ser folk. Seria samba, mas o único amigo que eu achei que fosse compartilhar a opinião, me disse que "samba é o caralho, a boa é rock"

Gente, chega de rock não é mesmo? coisa do século passado.

Tentando agradar e bebâdo de Ryan Adams, bati o martelo: Labelle vai ser Folk. Agora o problema é: não tenho violão de aço.

Mas acho que o computador dá um jeito nisso.

Falando em violão, vou trocar as cordas do meu de nylon hoje.
Elas datam de 2002. A corda ré, o meu caro amigo bruno semi-arrebentou em 2003.

Pois é, até hoje eu tocava com elas assim, super feliz.

Coisas



"- O que você faz? - Faço coisas. - Que tipo de coisas? - Coisas."

Pois é. Citando um grande amigo: coisas a fazer.